terça-feira, 26 de março de 2013

Lipólise e Proteólise

Bom, como combinado, estamos aqui novamente para a postagens das nossas aulas.
Hoje falaremos um pouco de Lipólise, Processo de Obesidade e Proteínas.










Lipólise: degradação de lipídeos em glicerol e Ác. Graxos.

Legenda: temos um adipócito, célula que armazena gordura na forma de triglicerídeo (um glicerol ligado a 3 Ác. Graxos). Esse triglicerídeo é quebrado (representado  pela ação da lipase hormônio sensitiva)  sintetizado (representado  pela ação da enzima lipase lipoproteica) .
•     Quando estamos no estado de jejum, o hormônio glucagon ativa a LHS, possibilitando a quebra do TAG (triacilglicerol), jogando-o no sangue. Processo que nos ajuda a poupar carboidrato.

•     Quando estamos no estado alimentado, a síntese de TAG é ativada, para o seu armazenamento.

•     Tecido adiposo é encontrado na região subcutânea (debaixo da pele) por todo o corpo, sem exceção. Também é encontrado entre as vísceras – adiposidade visceral. Sendo de maior risco cardiometabólico, correndo risco de infarto, AVC, etc.


PROCESSO DE OBESIDADE


Hiperplasia significa a quantidade em números, no caso, de adipócitos.  Com o gráfico podemos constatar que o fenômeno obesidade começa cada vez mais precoce, começando logo nos primeiros anos de vida a aumentar gradativamente o número de adipócitos.  É muito importante termos conhecimento sobre esse processo de formação de adipócitos. Observando o gráfico acima: o terceiro pico hiperplásico de adipócitos, é o mais importante quando o assunto é combater a obesidade precoce. Se a criança alcançar essa fase já com quadro de obesidade instalado muito provavelmente ela se tornará um adulto obeso hiperplásico, pois adipócitos hipertróficos potencializam processo hiperplásico. 

  • Por que ocorre o depósito localizado de gordura? Porque nesses lugares temos mais receptores de insulina do que em outros.
  • Como esse processo ocorre? Com uma maior quantidade de receptores de insulina, mais receptores de glicose são ativados. Consequentemente, absorvemos mais glicose.


O ácido graxo que saiu do adipócito, chamado de ácido graxo livre, entra no músculo para ser utilizado em um exercício, para isso ocorrer, acontece o processo chamado BETA OXIDAÇÃO.


O Palmitato Acil, exemplo de um ácido graxo saturado de 16 carbonos, depois de entrar na célula muscular, entra na mitocôndria, com o auxílio da CAT 1. A Carnitina fica entre as duas membranas da mitocôndria, possibilitando a entrada do Acil.


Legenda: a cada quebra de 2 carbonos, é liberado um NADH, um FADH e um Acetil-CoA. O Acetil-CoA vai para o Ciclo de Krebs, e lá será gerado 12 ATPs.  No final de todo esse ciclo, com a ativação no início é gasto 2 ATPs, com a β Oxidação foram gerados 35 ATPs, e com o clico de  Krebs, 96 (8 x 12). Totalizando um valor de 129 ATPs por palmitato. Conclui-se que é um sistema altamente capaz de gerar ATP, porém mais lento. A fadiga se dá pela falta de reserva de glicogênio. Com isto podemos concluir: o sistema lipídico é altamente dependente do sistema glicolítico. "Lipídeo queima em fogueira de glicídeo", é daí que vem essa afirmação! Sem o sistema glicolítico funcionando, não temos ativação do ciclo de krebs,  e com isso, formamos acúmulo de AcetilcoA no organismo, gerando o quadro conhecido por CETOACIDOSE. 


PROTEÍNAS -  PROTEÓLISE 
                                              


 Catabolismo de proteínas

proteína não é armazenada como a gordura, é apenas estrutural.
Não é essencialmente energética.





Na figura acima, temos o ciclo da Alanina-Glicose. Podemos perceber que esse ciclo está altamente ligado com o ciclo de Krebs e o Ciclo da Uréia.  Quando as reservas de glicogênio estão baixas, o indivíduo passa  a ter uma deficiência de glicose circulante, então é necessário quebrar proteína muscular.  A proteína muscular é convertida em Alanina, e essa por sua vez, sofre desaminação (perda de NH2) e se transforma em piruvato, que é convertido em glicose, para tentar reestabelecer as glicemia. A glicose por sua vez quando captada pelo músculo, sofre aminação (ganho de NH2) e se transforma em alanina novamente. Esse é o conehcido ciclo Alanina-Glicose. 

Agora, uma questão importante: EXERCÍCIO EM JEJUM, emagrece mais? Pois bem, a resposta é SIM. Mas com certeza, não é um emagrecimento saudável! O ciclo explicado acima nos mostra o porquê. Quando estamos em jejum ( baixas reservas de glicogênio) e vamos praticar exercício, usamos a via proteolítica como fonte de energia, ao quebrar proteínas, diminuimos o peso corporal, por isso a sensação do 'emagrecer'. Porém, o que muitos não sabem: O pós exercício em jejum é extremamente prejudicial.   Depois do exercício, a via lipolítica está ativada a síntese de lipídeos será maior. 

Síntese de proteínas:

Parte de um DNA, mais precisamente de um Gene (sequência do DNA capaz de produzir uma proteína). Diferentes estímulos geram diferentes proteínas! 


  • Apenas 3% do DNA é Gene!
  • DNA: sequência de bases de nucleotídeos aos pares.
  •  A – T                            C – G
  • Códons: sequência de 3 bases que se liga a um determinado Aminoácido.
  • Existem códons finais, que servem para finalizar a proteína.

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