terça-feira, 2 de abril de 2013

Intensidade Máxima - Relação entre rotas energéticas

RELAÇÃO ENTRE AS ROTAS ENERGÉTICAS



  
 A intensidade pode ser dada em:  Absoluta (velocidade, potência) e  Relativa (indivíduo). Usaremos as duas formas, mas como...



A medida absoluta apenas não nos serve, pois pessoas distintas podem consumir o mesmo mL por minuto. Porém quando acrescenta-se um dado relativo de cada indivíduo como o seu peso, torna a conta quase única. Por exemplo, duas pessoas, uma de 100 Kg e outra de 60 Kg mesmo tendo a intensidade absoluta igual terão valores diferentes para o VO2.






O gráfico mostra que as vias para ressintetizar ATP, via creatina e glicose anaeróbica, nos auxiliam nos exercícios de pouquíssima e pouca duração. Poucos pacientes de fisioterapia irão utilizar a via aeróbica durante um exercício de reabilitação, por isso a importância de os fisioterapeutas entenderem todas essas vias. 


 



Podemos identificar que o "aprox. 20min" é onde se encontra o R.E.R. (VCO2 / VO2) = 0,85, pois é onde não há predominância de uma forma energética sobre a outra.
O gráfico acima mostra que é utilizado gordura antes dos 20 minutos, mas não é a vida energética predominante. A utilização de gordura, como fonte predominante de energia se dá a partir de exercícios de baixa intensidade, quando a taxa de troca respiratória (R.E.R. = VCO2/VO2) está abaixo de 0,85.  Logo: SÓ QUEIMAREI (UTILIZAREI) GORDURA COMO FONTE DE ENERGIA DEPOIS DE 30 MINUTOS DE EXERCÍCIO? Fica evidente que NÃO!





Esse Gráfico mostra a curva normal para atingir Vo2 pico e VO2 máximo, mas nem sempre os dois são atingidos. É mais difícil chegar ao VO2 máximo, pois para atingir o platô (VO2 máx.) é necessário que o sistema aeróbio do indivíduo esteja bem preparado e é por esse motivo que pessoas não treinadas ( ou com nível de desempenho menor)  atingem  na maioria dos casos apenas o VO2 de pico . A linha tracejada do gráfico mostra um deslocamento  da curva para a direita, o que isso representa?  Que indivíduos treinados conseguem atingir maior consumo de O2,  e com isso, conseguem alcançar ECONOMIA DE MOVIMENTO.

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