VO2
= Q . diferença arterio-venosa de O2 .
Q
(débito cardíaco) = FC x VS FC =
sistole por minuto VS = mL por
sístole
Vamos
começar por FC, depois para VS e por fim débito cardíaco.
Começamos
sabendo que a FC aumenta com o aumento da carga de trabalho. Mas como essa FC é
regulada para atingir níveis elevados como 200 a 220 batimentos. Sabemos também
que atletas tem FC mais baixa que pessoas destreinadas. Esse será o norte da
discussão
Podemos
começar com o sistema neurovegetativo que é dividido em simpático e
parassimpático poderia regular essa FC.
Um
estudo na UFRGS estudou como a FC era regulada durante o exercício. Sabiam
pelos livros de fisiologia humana que o sistema simpático aumentava a FC e que
o sistema parassimpático diminuía a FC.
O
estudo submeteu um grupo de voluntários a 4 testes usando bloqueadores
farmacológicos do sistema simpático e parassimpático.
As
principais drogas que bloqueiam o sistema simpático são β – bloqueadores, pois
o sistema simpático utiliza receptor β – adrenérgico dos quais o principal é o
PROPRANOLOL.
A
ATROPINA é um bloqueador de receptor muscarinico que é utilizado pelo sistema
parassimpático.
Foi
utilizado um estudo duplo cego onde nem o pesquisador nem o sujeito sabe o que
está sendo usado no momento. Receberam em ordem aleatória para que não fosse
pensado que o efeito fosse pela ordem de aplicação dos farmacológicos.
PLACEBO:
a FC respondeu com um aumento não linear, pois perde a linearidade nas cargas
mais altas.
PROPRANOLOL:
a FC era mais baixa desde o início, mas a diferença era bastante pequena no
início, porém aumentava em cargas mais baixas. Isso indica que quanto maior a
carga, maior a atividade simpática. Pois os sistemas que são regulados pela
atividade simpática sofrem um grande efeito.
ATROPINA:
a FC respondeu com um grande aumento em repouso, até ‘empatar’ com a FC do
placebo com o aumento da carga. Isso indica uma diminuição da atividade
parassimpática, alguns autores chamam de retirada vagal, já que o vago é o
principal nervo do sistema parassimpático.
Na
menor FC se tem menor atividade simpática, na maior FC se tem uma menor atividade
parassimpática. Quando bloqueia o simpático ainda há um efeito em cargas
baixas, mas quando se bloqueia o parassimpático não há atividade em cargas
altas. Se medíssemos a atividade parassimpática teríamos 0 na carga de trabalho
mais alta, já a atividade simpática nunca tem ele inativo, tanto é verdade que
mesmo bloqueado há um efeito.
Com
isso a FC aumenta no exercício porque aumenta progressivamente o simpático e
diminui o parassimpático.
Com
isso ocorre uma dúvida, será que é só o simpático e o parassimpático que
regulam? Com isso se faz o duplo bloqueio, se somente eles regularem a FC deve
ser constante.
ATROPINA
+ PROPRANOLOL: a FC de repouso se tornou mais alta que a placebo e a FC máxima
mais baixa que a placebo, mas de qualquer forma aumentou. Isso indica que
existe um terceiro mecanismo de regulação.Esse
mecanismo é MECÂNICO. No coração há estruturas distensíveis que recebe sangue e
distende. Nessa parede do sistema cardíaco tem nodos sinosal e atrioventricular
que são distendidos também pelo enchimento ventricular, quando eu aumento o
bombeamento se distende a parede o coração responde aumentando a FC.
Existem
dois tipos de pacientes que a presentam uma resposta parecida de duplo-bloqueio:
1) Transplantados
Cardíacos: paciente foi denervado cirurgicamente, no teste é denervado
quimicamente. A FC em repouso 100 batimentos, FC máxima 140 batimentos,
elastério de 40 batimentos;
2) Diabéticos
em estágio avançado que começa a apresentar neuropatia: a hiperglicemia provoca
destruição de células do sistema neurovegetativo principalmente do sistema
simpático, pois são as mais delgadas. Com isso toda regulação neurovegetativa
do paciente diabético é prejudicada, nota-se a incapacidade de regulação da FC
e PA e também da motilidade gastrointestinal. FC de repouso é aumentada e a FC
máxima diminuída, causando uma redução no elastério.
FC
de reserva (elastério): FC máxima – FC repouso. Agora vamos
falar do treinamento em cima da FC. O
que nós esperamos que a FC dele reaja, em um sedentário, em um treinamento de 3
a 6 meses?
A
FC é sempre mais baixa em diferentes cargas de trabalho menos na FC máxima que
não muda significativamente, no entanto ela passa a ocorrer um uma carga de
trabalho mais alta.
O
coração tem uma característica diferente de outras células musculares que é
espontânea e isso é regido pelo nódulo, ele dispara e provoca contração
muscular. Essa frequência intrínseca diminui porque ele tem uma alteração de
impermeabilidade de membrana celular de forma e levar essa frequência a valores
mais baixos.
Sistema
simpático com o treinamento.
Volume sistólico
Volume
normal em repouso de um indivíduo médio = 60 mL por sístole. Isso
é um marcador de função cardíaca, mas não é o principal marcador de função
contrátil ventricular. O principal é fração de ejeção que é uma parte do que
chega ao coração e que realmente é ejetado. É utilizado para diagnóstico de
insuficiência cardíaca. VDF
razoável 100 mL.
A
resposta do VS a carga de trabalho
Como
o VS é regulado pra sofrer esse aumento quando aumento a carga de trabalho.
Existem
três grandes sistemas que regulam o VS: Pré-carga, Contratilidade e Pós-carga.
Carga:
tensão a qual a parede ventricular é submetida no momento do ciclo. PRÉ-CARGA:
mecanismos que fazem o retorno venoso ao coração. São eles: venoconstrição,
bomba muscular e bomba respiratória. Venoconstrição:
ação da musculatura lisa venosa contraindo, produzindo um aumento da pressão
tendo a tendência do fechamento da válvula retrograda e abertura da válvula
anterógrada. Quanto mais tempo a pessoa fica em pé maior a pressão de coluna
d’água levando a fadiga dessa musculatura lisa. Balconistas são os mais
acometidos em segundo professores de sala de aula.
Bomba
muscular: contração e relaxamento da musculatura esquelética. Comprimindo e
descomprimindo a veia. Leva muito mais sangue ao coração do que a
venoconstrição. Bomba
respiratória: pela contração da musculatura respiratória tenho um aumento do
diâmetro torácico, diminuindo a pressão alveolar permitindo a entrada do ar.
Seja pelo relaxamento da musculatura inspiratória ou contração da musculatura
expiratória, diminuição do diâmetro torácico aumento da pressão alveolar fique
maior que a pressão atmosférica levando a expiração. Isso afeta toda a
vasculatura que nesta nessa região, quando está fazendo uma expiração onde tem
uma pressão alveolar maior que a pressão atmosférica os vasos são comprimidos
dessa região. Quando está fazendo uma inspiração onde a pressão alveolar é
menor que a pressão atmosférica os vasos são descomprimidos. Aumentando a
atividade de retorno venoso chegando mais sangue ao coração, tenho mais
distensão de parede, tenho mais tensão de parede tendo mais PRÉ-CARGA.
Contratilidade
Deve-se
entender que o aumento do VDF leva a uma maior distensão de parede ventricular.
Mostra
que quando tu aumentas o VDF tu tens um aumento do VS só que o aumento não
proporcional. O VS aumenta mais que o VDF até determinado ponto fazendo quase
um ‘platô’ até cair.
Com
baixo VDF há uma baixa distensão de parede o sarcômero está encurtado baixa
capacidade de gerar forca. Quando tu distende a parede distende o sarcômero e
apresenta uma maior capacidade de gerar forca, se tu distende demais acaba
perdendo a relação actina-miosina e perde a capacidade de geração de força. A
nossa faixa de trabalho é mais a esquerda da curva. Paciente com insuficiência
cardíaca trabalha mais a direita na curva com grande VDF e baixa capacidade de
bombeamento.
Gráfico
de deslocamento da curva com catecolamina
Durante
o exercício tem maior retorno venoso gerado por venoconstrição, bomba muscular
e bomba respiratória. Então tenho mais efeito Starling, além disso, há mais
catecolamina circulando. Isso justifica a maior força de contração ventricular. As
catecolaminas também tem o efeito de gerar força de contração muscular.
Efeito
Frank-Starling: foi descrito em 1896 por Otto Franco na Alemanha e em 1914 por
David Starling na Inglaterra, eles trabalhavam com estiramento de ventriculo e
pressão ventricular desenvolvida, trabalhavam basicamente com pressão
ventricular diastólica e pressão ventricular desenvolvida. O gráfico abaixo nos
traz alguns conceitos: PVDes = pressão ventricular sistólica – pressão
ventricular diastólica. Ou seja PVDes é o efeito que a PVD produz.
Gráfico da PVDes
A
curva de Frank-Starling mostra que se uma pessoa normal aumentar a PVD a PVDes
aumentará numa proporção ainda maior.
1º
limiar: quando chega pouco há um rendimento menor, há um encurtamento de fibras
musculares.
2º
limiar: se aumentar a pré-carga, carga tensão de parede, se enchermos mais o
ventrículo e, portanto distender mais a parede irá distender mais o sarcômero.
O sarcômero irá para uma posição mais apropriada para geração de força. Assim
consegue mais força, o músculo passa a contrair com mais eficiência.
3º
limiar: se distendermos ainda mais o coração, o sarcômero será levado a uma
posição de extremo estiramento e ele vai perder capacidade contrátil levando
então a uma menor força de contração.
O
que isso tem a ver com Pressão Arterial Sistólica (PAS)?
Tem
tudo a ver, porque no momento que ejeta mais sangue gerará mais pressão, então
quanto maior for a pressão ventricular sistólica maior será a PAS. Então quando
cair a PVDes cairá a PAS.
Pós-carga
A
pós-carga diz respeito à tensão da parede pós-ejeção ventricular do sangue.
Pode ser afetada pela RESISTÊNCIA VASCULAR PERIFÉRICA (RVP). Essa resistência
depende de alguns elementos. São eles: 1/α r4 do conduto; α ao
comprimento do conduto; α a viscosidade do fluido. Viscosidade: é o grau de
atrito entre as moléculas do fluido contra as paredes do continente. Matematicamente
o raio do conduto é o mais importante, pois dobrando o raio isso diminuiria em
16x a RVP. Fisiologicamente o raio do conduto é o mais importante,
vasoconstrição e vasodilatação são fenômenos normais e que regulam a RVP
constantemente.
No
exercício ocorre vasodilatação que implica um aumento do r do conduto
diminuindo a RVP. O conceito de pós-carga é muito utilizado quando discutimos
questões de tratamento, se o tipo de exercício que é utilizado gera maior ou
menor pós-carga.
Gráfico de VS, treinado e destreinado.
O
VS do individuo treinado é sempre maior que o destreinado. Isso acontece porque
a bomba muscular, bomba respiratória doo individuo treinado é mais eficiente. O
músculo cardíaco é mais eficiente, portanto, a contratilidade é mais eficiente
e a capacidade vaso dilatadora também é maior.
Portanto
por que o VS é maior? Porque a pré-carga e a contratilidade são maiores e a
pós-carga é menor. E também tem condição de diminuir ainda mais a pós-carga
pela capacidade vasodilatora que o treinamento confere. Inclusive o VS em
repouso é maior em treinados do que destreinados. Antigamente se achava que
isso era uma doença, chamava-se de coração de boi, mas com o passar do tempo se
mostrou que isso é uma adaptação fisiológica ao treinamento.
Débito cardíaco
DC
= FC x VS.
Portanto
a resposta do débito cardíaco é uma resposta mista e os mecanismos que regulam
o débito cardíaco são: todos aqueles que regulam FC vezes todos os que regulam
o VS.
Um
indivíduo submetido a treinamento terá o débito cardíaco parecido com o
destreinado apesar das cargas submáximas serem quase as mesmas, o débito
cardíaco máximo ocorre em carga máxima maior que o destreinado. Portando a
vantagem de treinar um atleta é aumentar o débito cardíaco máximo, agora quando
se treina um individuo sem preparo o objetivo de melhorar o débito máximo é
tornar o coração mais econômico (mVO2), pois está fazendo a mesma
coisa com um número de contrações menor. Tornando-o menos suscetível a infarto,
isquemia ou algo parecido. mVO2: é o gasto energético do coração.
Existe
um índice que expressa o mVO2 que é o Duplo Produto (DP). DP = FC x
PAS, é um índice altamente relacionado com o consumo de oxigênio miocárdico.
Quanto maior o DP maior o consumo de oxigênio miocárdico e vice-versa. Por ser
um índice o DP não tem unidade.
Gráfico do DP
O
DP cresce conforme aumenta a carga de trabalho, o que se vê nesse gráfico é o
comportamento do consumo miocárdico em diferentes cargas de trabalho. Isso é
extremamente útil no que diz respeito ao monitoramento da intensidade cardíaca,
a intensidade metabólica cardíaca.
Paciente
com angina estável significa que ele faz angina no mesmo duplo produto, com o
treinamento a FC diminui e a PAS diminui deslocando assim o limiar de angina
para cargas de trabalho mais altas, admitindo que não mudasse o limiar de
angina. DP serve para indivíduos com baixa condição física.
O HIV / AIDS não pode ser curado por meio de drogas e injeções, mas a melhor maneira de se livrar do HIV / AIDS permanentemente é tomando remédios naturais à base de plantas e, se a cura pelo HIV através de drogas e injeções foi tão fácil, por que fazer muita coisa? pessoas ainda sofrem de HIV ?. fui diagnosticado com HIV em 2015 e também me disseram que não tem cura, tenho saído com ele desde então, mas continuo orando e fazendo todo o possível para me curar, mas nunca parei de fazer minha pesquisa sobre como encontrar uma cura , até me deparar com testemunhos de pessoas curadas com medicamentos à base de plantas, e sempre acreditei nas ervas e suas propriedades médicas, depois de fazer tantas pesquisas sobre isso que descobri, o Dr. James foi quem os curou e eu descobri que ele era um profissional em medicamentos à base de plantas e também ajudou e curou muitos pacientes com HIV / AIDS, entrei em contato com ele, conversamos por telefone e confirmei que ele era um verdadeiro herbalista Médico, fiz tudo ele me disse para fazer, após 2 dias de contato com ele, ele me disse que a cura está pronta e ele me enviou através do serviço de correio expresso FEDEX Express. O remédio chegou até mim em três dias. Eu usei o medicamento à base de plantas como ele prescreveu para mim, depois de tomar seu poderoso remédio à base de plantas de manhã e à noite por 21 dias, fiquei completamente curado agora, voltei ao meu médico para confirmar. Não se deixe enganar EXISTE UMA CURA PARA HIV / AIDS, os médicos podem dizer que não há cura, mas COM MEDICAÇÃO HERBAL EXISTE UMA CURA e se você precisar conhecer ou se curar do HIV ou de outras doenças, como o vírus Herpes, câncer, Hiv / Aids,. Doença de Parkinson, Esquizofrenia, Câncer de pulmão, Câncer de mama, Câncer colorretal, Câncer de sangue, Câncer de próstata, Epilepsia Doença de Dupuytren, Diabetes, Doença cardíaca, Ataxia, Artrite, Esclerose lateral amiotrófica, Fibromialgia, Toxicidade por fluoroquinolona
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